Uma vida sem vida.
Eutanásia provém do grego e significa "morte doce, tranquila", que é usada para pacientes com doenças terminais, morte cerebral e imobilidade total. Consiste em uma atitude humanitária que tem como objetivo aliviar o sofrimento que o enfermo vem vivenciando.
Em 2007, conhecemos o caso de Inmaculada Echevarría, uma espenhola de 51 anos, que há 20, estava confinada em uma cama de hospital por sofrer de distrofia muscular. Inmaculada queria que desligassem o respirador que a mantinha viva, pois desejava uma morte digna. Não existia mais nenhum recurso, remédio ou cirurgia que atenuassem seu sofrimento, e a morte, para ela, era o alívio de tudo.
O hospital em que ela passou 10 anos, San Rafael, desaprovou seu pedido, por questões éticas e religiosas. A igreja católica também foi contra, pois desaprova qualquer tipo de pena de morte. Inmaculada conseguiu ser transferida para outro hospital, San Juan de Dios, e teve "o milagre maior que podia acontecer", quando dia 14 de março, desligaram sua máquina. Ela, enfim, morria sem dor.
A técnica pode parecer desumana aos olhos de quem está de fora, mas a dor e sofrimento do enfermo só são entendidos por ele e seus familiares. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como única e melhor opção.
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